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domingo, 16 de março de 2025

Bandeira armorial do Kiko, o gato da Casa da Firoozeh Sol

A Casa da Firoozeh Sol (Rua 31 de Janeiro, 12–14) é um espaço único em Vila Real, ao mesmo tempo café/salão de chã e galeria de arte (vantagem de ser propriedade da pintora e ilustradora Firoozeh Soltan Zadeh).

E é também a casa do Kiko, um simpático gato amarelo (da vizinha...) que adoptou o espaço como dele.



Créditos: leão e sol adaptados da bandeira persa adoptada por Amir Kabir (1848–1852) (autor: Orange Tuesday).

segunda-feira, 3 de março de 2025

Bandeira de Balsas (Maranhão) — 2.ª proposta
#RedWhiteFlagFrenzy

Há precisamente três anos e meio, apresentei aqui a minha proposta para uma nova bandeira do município de Balsas (Maranhão, Brasil).

A verdade é que não fiquei totalmente satisfeito com o design que na altura concebi.

E eis que este mês o canal do Youtube Flags in Focus lançou o concurso #RedWhiteFlagFrenzy, solicitando propostas de bandeiras vermelhas e brancas (*).

Com esse constrangimentos em mente, mais a obrigatoriedade de um rácio 5:3, lancei-me à tarefa de redesenhar a minha proposta inicial. E, curiosamente, agora que não tinha a total liberdade para fazer uma bandeira como muito bem quisesse, antes tendo de respeitar constrangimentos impostos por terceiros, o resultado final agradou-me bem mais:


Animação: Profounder.com

A simbologia é basicamente a mesma da primeira versão, com a diferença que o Rio das Balsas é agora representado apenas pela fina linha dentro do próprio cavalo-marinho (o que até faz mais sentido, geograficamente).

A maior novidade é a inclusão de uma barra vertical em cada extremos da bandeira, o que, em conjunto com o triângulo invertido vermelho, forma um «M» (de «Maranhão»). (**)


(*) São admitidas pequenas percentagens de outras cores.

(**) Na realidade, as barras foram incluídas inicialmente por duas razões: facilitavam a conversão para o rácio 5:3, obrigatório; evitavam que as extremidades da bandeira fossem brancas, que é algo que em geral não me agrada muito. Só num segundo momento é que dei conta que assim, convenientemente, se formava um «M».



Créditos: cavalo-marinho adaptado do emblema das Sjötransportenheten, das Forças Armadas Suecas (autor: Lokal_Profil).

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

35 anos da «Cadeia Báltica» («Baltic Way»)

Foi precisamente há trinta e cinco anos (23 de Agosto de 1989) que os movimentos independentistas da Lituânia, da Letónia e da Estónia — à data, repúblicas da União Soviética — organizaram aquela que é uma das mais impressionantes manifestações políticas pacíficas da História mundial. Eu tinha 17 anos e lembro-me bem.

Num tempo em que, sob a Perestroika, a máquina repressiva soviética se esboroava lentamente, uma quantidade impressionante de lituanos, letões e estónios — as estimativas variam entre 1 e 2 milhões de participantes — deram literalmente mãos para formar uma cadeia humana de quase 700 quilómetros de extensão unindo as suas capitais (Vilnius, Riga e Tallinn) como forma de protesto contra a anexação soviética ocorrida então exactamente 50 anos antes, na sequência do Pacto de Não-Agressão Nazi-Soviético.

Há uns meses, o canal de Youtube Flags in Focus organizou um concurso de design de bandeiras tendo como tema os países bálticos. Soube imediatamente que queria participar, e que a minha bandeira seria uma homenagem àquela que ficou conhecida como a «Cadeia Báltica» («Baltic Way» ou «Baltic Chain» em inglês).

À bandeira resultante chamei «Baltic Way 35»:

O azul representa o Mar Báltico que banha os três países.
A linha ondulada amarela representa a prosperidade resultante do realinhamento com o Ocidente e a União Europeia em particular; invoca também o comércio do âmbar, historicamente importante na região báltica durante a Antiguidade e a Idade Média.
O vermelho representa a determinação em recuperar a independência.
A linha ondulada branca com folhas representa o desejo de uma vida em paz, livre dos horrores da opressão russa, representados pela cor negra.

(Em todo o rigor, a bandeira que submeti a concurso — que não ganhei... — não foi exactamente esta; na versão original, a linha ondulada à esquerda era também branca, não havendo qualquer referência a prosperidade ou ao âmbar; apenas o número de “bossas” — três — foi escolhido para corresponder ao número de países.)

Duas coincidências curiosas:

1. Foi só depois de a bandeira estar pronta que reparei numa simbologia numérica escondida no desenho: o número de “bossas” da linha ondulada amarela (3) e o número de folhas na linha ondulada branca (5) formam o número 35, exactamente o número de anos que passaram desde a manifestação de 1989.

2. Foi também só depois de a bandeira estar pronta que descobri que em 2014, por altura dos 25 anos da «Cadeia Báltica», a Lituânia emitiu moedas comemorativas em que um caule com três folhas unia os três países bálticos.

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Bandeira de Balsas (Maranhão) — proposta

Mais uma vez, o Canal Exclave inspirou-me a proposta de uma bandeira brasileira, desta feita do município de Balsas, no estado do Maranhão, que oficialmente tem a coisa execrável que se vê aqui ao lado.

Conforme Olavo Soares, o autor do canal, notava, a configuração territorial de Balsas lembra o perfil de um cavalo-marinho:

Daí surgiu a ideia de desenhar uma bandeira que fizesse do cavalo-marinho o elemento central: uma referência ao mapa, mas sem mapa. Saiu-me isto:

O triângulo branco do fundo remete para a localização de Balsas na região sul do Maranhão, cuja forma é algo triangular. As linhas onduladas azuis invocam o Rio das Balsas, que atravessa o município em toda a sua extensão e lhe dá nome.


Créditos: cavalo-marinho adaptado do emblema das Sjötransportenheten, das Forças Armadas Suecas (autor: Lokal_Profil).

sábado, 22 de maio de 2021

Bandeira do estado do Piauí (adenda 2)

O mesmo comentador piauiense referido no post anterior acrescentou depois que a sua proposta «seria uma bandeira sem esse padrão listrado... A sugestão que eu criei é meio que uma mistura entre as bandeiras de República Dominicana e Noruega, com as mesmas cores da bandeira atual apenas com adição do vermelho... Um retângulo com duas cruzes uma dentro da outra, sendo que a cruz exterior seria verde e a cruz interior seria azul (padrão da bandeira norueguesa) o que dividiria a bandeira em quatro retângulos, sendo que dois deles seriam vermelhos e os outros dois seriam amarelos (como na bandeira de República Dominicana, que dois retângulos são vermelhos e os outros dois são azuis).»

A bandeira proposta seria, pois, assim:

Uma alternativa, para evitar a sobreposição de azul e verde, seria inverter a disposição das cores, usando o amarelo como “mediador” entre as cores azul, verde e vermelho, mais difíceis de combinar. Assim:

No entanto, a sugestão da cruz fez-me recordar que, perto do local da Batalha do Jenipapo, este rio e o Rio Surubim se juntam ao Rio Longá numa configuração que também lembra uma cruz:

(A cidade de Campo Maior situa-se a sul da confluência dos três rios, à margem do Surubim, no canto inferior esquerdo da imagem. O campo de batalha está mais para o canto superior direito, assinalado por um monumento.)

Isto inspirou um design radicalmente diferente:

A escolha de vermelho, preto e branco deveu-se fundamentalmente a serem um trio impactante que combina particularmente bem. No entanto, podemos assumir o clichê do sangue derramado para o vermelho. Para o preto, lembrei-me de um outro meme:«LUTO É VERBO». Incorporei também o jenipapo estilizado da minha proposta inicial.

Tendo em conta a representação (abstracta) da confluência dos rios, esta bandeira poderia ser uma alternativa à actual bandeira, não do Piauí, mas da cidade de Campo Maior, em cujo território decorreu a batalha e onde se situa a dita confluência.
(Não que os campomaiorenses tenham solicitado a minha opinião e o meu contributo... Tanto quanto sei, podem estar perfeitamente contentes com a sua bandeira verde e branca.)

Uma segunda possibilidade, mais original mas também mais estranha, talvez menos harmoniosa, seria inclinar um pouco a “cruz ondulada” (à semelhança da orientação dos rios) e reposicionar o jenipapo mais próximo do correspondente ao campo de batalha:

Estas considerações não impedem a desejada abstracção, isto é, não chegam ao ponto de corresponderem à inclusão de um mapa na bandeira.

Bandeira do estado do Piauí (adenda)

A minha proposta de alteração da bandeira do estado brasileiro do Piauí foi publicada nas redes sociais do Canal Exclave (yt, ig). Digamos que a recepção nem sempre foi calorosa, a julgar por alguns comentários... :D

Um seguidor do canal, piauiense, comentou que «Acho que adicionar a cor vermelha para representar o sangue dos heróis do jenipapo na bandeira seria interessante...» (o que motivou o autor do canal, Olavo Soares, a recordar o meme «blood of those who fought for the freedom» — mas um clichezinho de vez em quando não é necessariamente mau).
Um outro opinou que «Pra ficar ainda melhor, tira esse amarelo da listra que fica perfeito».
Combinando as duas ideias (o que não era necessariamente a intenção dos comentadores), fiz uma segunda versão da bandeira:

Confissão: os tons de verde e vermelho são os da bandeira da Abecásia... Como não é uma bandeira muito conhecida (trata-se de um país sem reconhecimento internacional), penso que o pecado não é demasiado grande.

(Houve também um comentário sobre o jenipapo estilizado lembrar a máscara da personagem Jason da série de terror Sexta-Feira 13, semelhança que, admito, também me ocorreu. No entanto, por não querer cair numa representação mais realista do fruto, deixei ficar como antes.)

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Bandeira de Lagoa Real (Bahia) — proposta

Ainda motivado pelo conteúdo do Canal Exclave (mas no âmbito de um “projecto” diferente, relacionado com toponímia portuguesa e brasileira), deparei-me com mais um município cuja bandeira inclui o mapa do seu território, concretamente, Lagoa Real, no estado da Bahia.

Confesso que a configuração peculiar da fronteira — quatro segmentos de recta não perpendiculares e duas linhas sinuosas que faziam desconfiar da presença de rios — me chamou a atenção (o que não quer dizer que “desculpe” o pecadilho vexilológico). Pude confirmar a desconfiança consultando o OpenStreetMap:

Para além do mapa, a bandeira inclui o mote «Autonomia, Paz, Trabalho» e as cores vermelho a azul claro.

Resolvi adoptar o mesmo esquema básico de cores, mas mudando o vermelho para o tom da bandeira do estado da Bahia (conforme consta da Wikipédia) e escurecendo um pouco mais o azul, para combinar melhor com o vermelho. Os cursos de água (Rio São João e Riacho Fundo), que constituem parte da divisa com os municípios vizinhos e confluem nos limites de Lagoa Real, seriam os “protagonistas” da bandeira. Quanto às três palavras do mote, seriam representadas iconicamente.

Eis o resultado, em duas versões (uma com os símbolos mais detalhados, outra com eles reduzidos ao contorno básico):

A costumeira pomba dispensa explicações. A roda dentada como símbolo do trabalho é uma opção simultaneamente estética (é um símbolo compacto, clean) e pragmática (não estou a par das actividades económicas de Lagoa Real), evitando ao mesmo tempo símbolos que podem ter outras conotações.

O mais rebuscado (e simultaneamente mais simples) é o símbolo para «autonomia»: o triângulo branco. Pelo que percebi, a palavra aqui refere-se à emancipação, em 1989, face a Caetité. Nesse contexto, coisas como correntes a quebrarem-se pareceram-me excessivas. (Até prova em contrário, darei o benefício da dúvida às pessoas de Caetité.)
O triângulo — retirado da bandeira estadual — representa a autonomia, no sentido em que, ao ser elevada a município, Lagoa Real passou a ter acima de si apenas o estado (e, obviamente, o Brasil), enquanto antes estava sob a autoridade de Caetité.
O triângulo contribui também para a identificação deste como um município baiano. (A bandeira de Minas Gerais tem também um triângulo, mas é vermelho.)

Uma possível variante da bandeira dispensa os três símbolos do mote, reduzindo-se à representação da confluência dos rios:

Um design alternativo é tornar a pomba o elemento central da bandeira (não um mero símbolo presente, mas uma divisão do próprio campo da bandeira) e reduzir os rios ao mínimo indispensável, obtendo um resultado mais único:


Créditos: confluência dos rios adaptada do brasão de Cimanes del Tejar (autor: Erlenmeyer); pomba adaptada do símbolo da missão 56 da Estação Espacial Internacional (autor: NASA/Aden Feustel); roda dentada retirada/adaptada do brasão de Molledo (autor: Erlenmeyer).

terça-feira, 18 de maio de 2021

Bandeira de Laranjal do Jari (Amapá) — proposta

Mais uma bandeira inspirada no conteúdo do Canal Exclave (que desde já recomendo). O tema do vídeo não é a vexilologia, mas a certa altura surge a bandeira do município de Laranjal do Jari, o mais extenso do estado do Amapá:

A bandeira caracteriza-se por ter em primeiro plano, a amarelo, o perfil do território do município. Não incluir mapas em bandeiras é um dos bons princípios da vexilologia, pelo que resolvi desenvolver uma bandeira alternativa.

Consultando a Wikipédia e o OpenStreetMap, alguns aspectos sobressaíram: o Rio Jari, que corre no sentido NNO–SSE, constitui a fronteira oeste do município (e do estado do Amapá); a cidade localiza-se perto do extremo sul do município; um dos meios de transporte tradicionais é a catraia, uma espécie de barco à vela (pelo menos originalmente, o mais certo é agora serem a motor).

Usando estes e outros elementos e critérios (que mais à frente se explicam), cheguei a esta proposta de nova bandeira:

O padrão principal de cores (azul/verde) foi invertido, de maneira a que o fundo verde represente a floresta amazónica e a diagonal azul represente o Rio Jari. Esta diagonal passou a atravessar apenas a metade esquerda da bandeira, imitando assim mais aproximadamente a localização e o perfil do percurso do rio.

A localização da cidade propriamente dita é marcada pela fortaleza laranja, copiada da bandeira do Amapá. Desta forma, não só se indica a pertença do município a este estado, como o uso de um símbolo com identidade própria (por contraponto ao clichê da estrela) contribui para a originalidade e a identificabilidade da bandeira; a cor da fortaleza remete para o nome do município.

No canto superior direito da bandeira (ou “cantão sinistro”), uma catraia representa o tradicional transporte fluvial.
(Esta catraia segue o modelo português, que pode diferir do realmente usado no Rio Jari. O design poderá ser adaptado à realidade local, mas será sempre bom usar um modelo tradicional, ainda que fora de uso, em vez de um modelo moderno, menos adequado a representações vexilológicas e, curiosamente, menos intemporal.)


Créditos: fortaleza adaptada da bandeira do Amapá (autor: E2m): catraia desenhada por mim, seguindo este desenho encontrado no Pinterest.

terça-feira, 11 de maio de 2021

Bandeira do Estado do Piauí (proposta)

Sou seguidor, no Youtube, do Canal Exclave, dedicado às «curiosidades geográficas brasileiras».

Há dias, num vídeo dedicado à mudança de bandeiras estaduais, comentei que «Pioraram a bandeira do Piauí».

Para comparação, eis as bandeiras desse estado brasileiro, antes de 2005 (esquerda) e desde então (direita):

Acrescentei depois que «A data estraga tudo, quebra a harmonia do design».

O autor do canal, Olavo Soares, contra-argumentou que «Eu gostei da mudança. Ficou mais específica! A anterior se parece com tantas outras».

De facto, quando se opta por uma bandeira com listas horizontais e uma ou mais estrelas num cantão, é diícil ser original, conforme se pode constatar comparando as bandeiras dos Estados Unidos, da Libéria e dos estados brasileiros de Goiás, Sergipe, Maranhão e São Paulo...

A data acrescentada em 2005 à bandeira do Piauí (13 de Março de 1823) tem um importante significado histórico: é a data da Batalha do Jenipapo, uma das mais importantes da guerra de independência do Brasil.

Resolvi, assim, procurar uma maneira de dar uma identidade única à bandeira do Piauí e manter a referência a tão relevante evento de uma forma vexilologicamente válida, evitando a solução "fácil" de simplesmente escrever a data na bandeira...

A solução encontrada foi esta:

(As três versões usam, respectivamente, os tons da bandeira antiga, os da bandeira actual e os da bandeira do Brasil; as proporções são as da bandeira antiga — tudo, segundo consta na Wikipédia.)

No cantão, a estrela (símbolo que, de tão usado, perdeu relevância) é substituída pela representação estilizada do interior do jenipapo, fruto do jenipapeiro. Faz-se, desta forma indirecta, referência à batalha travada junto ao rio piauiense homónimo. As duas metades do fruto simbolizam também os dois exércitos beligerantes frente a frente no campo de batalha.

A referência à data da batalha é também mantida, se bem que através de simbologia numérica escondida na bandeira.

A bandeira tem 13 listas (7 verdes e 6 amarelas) e 1 cantão. Quanto ao jenipapo, tem 16 sementes visíveis no seu interior (8 em cada uma das 2 metades).

Usando estes números (1, 2, 6, 7, 8, 13, 16), temos:

  • dia da batalha: 13
  • mês da batalha: 16 – 13 = 1 + 2 = 3 (Março)
  • ano da batalha: 16 + 2 = 18 (1823); 16 + 7 = 23 (1823)

Jogando um pouco mais com os números, podemos também obter a data de declaração da independência do Piauí (24 de Janeiro de 1823) em relação ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, que consta do brasão estadual:

  • dia: 16 + 6 + 2 = 24
  • mês: 1 (Janeiro)
  • ano: como na data da batalha

Se eu fosse piauiense (ou sequer brasileiro), proporia esta bandeira à assembleia legislativa estadual.


Créditos: adaptação da bandeira do Piauí de 1922 (autor: Giro720); símbolo do cantão, da minha autoria.

sábado, 11 de novembro de 2017

Maria Natura

Logótipo criado para o projecto fotográfico de uma amiga. Podem acompanhá-lo através do Facebook, do Instagram e do blogue.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Um preconceito demasiado familiar



(clicar para ver maior)

Motivado pela reacção às mortes provocadas por Israel face à reacção às mortes provocadas por outros. Esta infografia era acompanhada de um artigo de opinião que a contextualizava.