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domingo, 5 de dezembro de 2021

Thick Blue Lie

Sempre que (particularmente nos Estados Unidos) surgem críticas à violência policial e ao abuso de autoridade por parte das forças supostramente «da ordem», surgem também, em reacção, referências veementes à «Thin Blue Line» (Estreita Linha Azul), frequentemente representada por uma versão alterada da bandeira americana.

A ideia subjacente é a de que a Polícia (cujo uniforme é tradicionalmente azul) constitui uma «linha estreita» que protege a Sociedade, separando-a do caos.

É uma ideia bonita, diria mesmo, poética, mas profundamente desfasada da realidade, particularmente no país em questão, onde a Polícia, mais do que proteger e servir a Sociedade, se protege e se serve a si própria e aos seus membros.

Esta «Thin Blue Line» é, por isso, mais um código de silêncio: quando algum agente da Polícia comete um crime, toda a corporação se cala, mente e apoia o acusado, perpetuando a impunidade com que os agentes actuam. Por essa razão, os críticos desta postura pessoal e institucional apelidam a «Thin Blue Line» de «Blue Wall of Silence» (Muro Azul de Silêncio).

Mas, como eu disse, a Polícia não se limita a calar aquilo que sabe sobre a conduta criminosa dos seus agentes. De facto, a Polícia activamente mente e adultera ou falsifica provas.

Por isso, mais do que um mero «Muro Azul de Silêncio», estamos perante uma «Grande Mentira Azul» ou, como melhor se diria em inglês, «a Thick Blue Lie».

A bandeira que se segue representa essa realidade.

Police Lie - Do Not Cross

terça-feira, 24 de abril de 2012

Art.º 45.º – Direito de reunião e de manifestação

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA

Artigo 45.º
Direito de reunião e de manifestação

1. Os cidadãos têm o direito de se reunir, pacificamente e sem armas, mesmo em lugares abertos ao público, sem necessidade de qualquer autorização.

2. A todos os cidadãos é reconhecido o direito de manifestação.

E eis que diz o Superintendente Magina da Silva, Inspector Nacional da PSP, relativamente às manifestações da Greve Geral de 22 de Março:

«Se soubéssemos o que sabemos hoje, esses grupos não teriam sido autorizados a desfilar. É uma das lições que aprendemos.»

Passar de operacional dos GOE a Superintentente dá nisto: há quem não chegue lá intelectualmente... abre a boca sem a ligar ao cérebro e é o que se vê.

Demissão! Exigimos um Inspector que saiba ler! Procura-se! Por atentato à Constituição da República Portuguesa. Armado e Perigoso!
iMagina: (Superintendente Magina com divisas das SS) Já faltou mais. Exigimos a sua demissão!