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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

«Contra os CABRÕES, marchar, marchar!»

Vítor Gaspar, Pedro Passos Coelho, Miguel Relvas, Álvaro Santos Pereira
A grande mais-valia do nosso Hino é a sua versatilidade:
  • Em 1891, na sequência do Ultimato do Império Britânico, era «Contra os Bretões»
  • Em 1911, diplomacia oblige, passou a ser «Contra os Canhões» — e logo a História fez o favor de bater certo com a rima e inventou a Grande Guerra
  • Em 2012 é «Contra os dilectos membros do nosso Governo» (ou a versão métrica, rimática e tematicamente apropriada...)

sábado, 25 de agosto de 2012

E assim se racionaliza o Estado...

A Associação Nacional de Município estima a poupança em 6,5 milhões de euros. O secretário de estado de Miguel Relvas, Paulo Simões Júlio, diz que será «um pouquinho mais» de 10 milhões*...

É para isto que se vão extinguir centenas de freguesias, afectando principalmente as populações mais desprotegidas (habitantes de regiões desertificadas, longe de tudo, muitos deles idosos)?

* Fonte: «Novo mapa administrativo do país fica concluído até ao final do ano» (Público, 25/08/2012)

terça-feira, 24 de abril de 2012

Art.º 45.º – Direito de reunião e de manifestação

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA

Artigo 45.º
Direito de reunião e de manifestação

1. Os cidadãos têm o direito de se reunir, pacificamente e sem armas, mesmo em lugares abertos ao público, sem necessidade de qualquer autorização.

2. A todos os cidadãos é reconhecido o direito de manifestação.

E eis que diz o Superintendente Magina da Silva, Inspector Nacional da PSP, relativamente às manifestações da Greve Geral de 22 de Março:

«Se soubéssemos o que sabemos hoje, esses grupos não teriam sido autorizados a desfilar. É uma das lições que aprendemos.»

Passar de operacional dos GOE a Superintentente dá nisto: há quem não chegue lá intelectualmente... abre a boca sem a ligar ao cérebro e é o que se vê.

Demissão! Exigimos um Inspector que saiba ler! Procura-se! Por atentato à Constituição da República Portuguesa. Armado e Perigoso!
iMagina: (Superintendente Magina com divisas das SS) Já faltou mais. Exigimos a sua demissão!

domingo, 22 de abril de 2012

Ideia para a qual não tenho unhas

moeda espanhola de 1€
Moeda de 1€ espanhola, datada de 2012, com a efígie de Juan Carlos I substituída por uma cabeça de elefante.

(Ao contrário da minha posição quanto à política americana, neste caso prefiro o elefante ao burro...)

Elefante, símbolo do Partido Republicano (EUA)Burro, símbolo do Partido Democrático (EUA)

Consanguinidad: te hace estúpido

Juan Carlos Alfonso Víctor María de Borbón y Borbón-Dos Sicilias - Consaguinidad: te hace estúpido

Motivado por isto: Juan Carlos I — presidente honorário do World Wide Fund for Nature! — caça elefantes em África.

A minha sugestão à WWF

Reserva Moral: Proibido Hipócritas

Motivada por isto: Juan Carlos I — presidente honorário do World Wide Fund for Nature! — caça elefantes em África.

¿Por qué no te jodes?

Juan Carlos I: ¿por qué no te jodes?
Verdadeira majestade
¡cabrón!

Motivadas por isto: Juan Carlos I — presidente honorário do World Wide Fund for Nature! — caça elefantes em África.

Juan Carlos I posa perante um elefante que abateu

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Praxe é carneirada

hierarquia de carneiros


A minha reacção à teoria de que a Praxe «é uma forma de integração» (alguns vão ao ponto de deixar subentendido que é a única forma de integração na vida académica...) e à desculpa dos excessos com a «rebeldia» da juventude.

Quanto à primeira afirmação (a questão da integração): será — mas integração em quê? Numa estrutura hierárquica baseada, não no mérito, mas na antiguidade? Pior: onde o maior estatuto (Veterano) só é conseguido, necessariamente, pela reprovação (logo, pelo demérito)? Integração numa sociedade em que os de mais baixo estatuto, não só são humilhados, como não podem reagir à humilhação, apenas acatá-la? E onde a única desforra que existe é, não sobre aqueles que nos humilharam, mas sobre terceiros, os de mais baixo estatuto do que nós, que a seu tempo teremos oportunidade de humilhar? Se é a este tipo de integração que se referem, está tudo dito.

Quanto ao espírito «rebelde» subjacente à Praxe: é exactamente o contrário — reprodução acrítica de comportamentos. (De resto, como a maioria das tradições; a diferença é que poucas são tão estúpidas e com princípios e valores subjacentes tão baixos como os da Praxe.)