Um gajo sem qualquer formação em design e que nem sequer sabe desenhar comenta o mundo através de gráficos, cartazes e afins...
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
«Contra os CABRÕES, marchar, marchar!»
- Em 1891, na sequência do Ultimato do Império Britânico, era «Contra os Bretões»
- Em 1911, diplomacia oblige, passou a ser «Contra os Canhões» — e logo a História fez o favor de bater certo com a rima e inventou a Grande Guerra
- Em 2012 é «Contra os dilectos membros do nosso Governo» (ou a versão métrica, rimática e tematicamente apropriada...)
sábado, 25 de agosto de 2012
E assim se racionaliza o Estado...
A Associação Nacional de Município estima a poupança em 6,5 milhões de euros. O secretário de estado de Miguel Relvas, Paulo Simões Júlio, diz que será «um pouquinho mais» de 10 milhões*...
É para isto que se vão extinguir centenas de freguesias, afectando principalmente as populações mais desprotegidas (habitantes de regiões desertificadas, longe de tudo, muitos deles idosos)?
* Fonte: «Novo mapa administrativo do país fica concluído até ao final do ano» (Público, 25/08/2012)
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Aborto: Portugal vs. China
Inspirado por certas reacções a esta notícia: «Aborto forçado na China: Feng Jianmei não podia pagar multa por segundo filho e obrigaram-na a abortar»
terça-feira, 24 de abril de 2012
Art.º 45.º – Direito de reunião e de manifestação
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA
Artigo 45.º
Direito de reunião e de manifestação
1. Os cidadãos têm o direito de se reunir, pacificamente e sem armas, mesmo em lugares abertos ao público, sem necessidade de qualquer autorização.
2. A todos os cidadãos é reconhecido o direito de manifestação.
E eis que diz o Superintendente Magina da Silva, Inspector Nacional da PSP, relativamente às manifestações da Greve Geral de 22 de Março:
«Se soubéssemos o que sabemos hoje, esses grupos não teriam sido autorizados a desfilar. É uma das lições que aprendemos.»
Passar de operacional dos GOE a Superintentente dá nisto: há quem não chegue lá intelectualmente... abre a boca sem a ligar ao cérebro e é o que se vê.
domingo, 22 de abril de 2012
Ideia para a qual não tenho unhas
(Ao contrário da minha posição quanto à política americana, neste caso prefiro o elefante ao burro...)
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Praxe é carneirada
A minha reacção à teoria de que a Praxe «é uma forma de integração» (alguns vão ao ponto de deixar subentendido que é a única forma de integração na vida académica...) e à desculpa dos excessos com a «rebeldia» da juventude.
Quanto à primeira afirmação (a questão da integração): será — mas integração em quê? Numa estrutura hierárquica baseada, não no mérito, mas na antiguidade? Pior: onde o maior estatuto (Veterano) só é conseguido, necessariamente, pela reprovação (logo, pelo demérito)? Integração numa sociedade em que os de mais baixo estatuto, não só são humilhados, como não podem reagir à humilhação, apenas acatá-la? E onde a única desforra que existe é, não sobre aqueles que nos humilharam, mas sobre terceiros, os de mais baixo estatuto do que nós, que a seu tempo teremos oportunidade de humilhar? Se é a este tipo de integração que se referem, está tudo dito.
Quanto ao espírito «rebelde» subjacente à Praxe: é exactamente o contrário — reprodução acrítica de comportamentos. (De resto, como a maioria das tradições; a diferença é que poucas são tão estúpidas e com princípios e valores subjacentes tão baixos como os da Praxe.)