Inspirados por esta campanha publicitária no Reino Unido:
Um gajo sem qualquer formação em design e que nem sequer sabe desenhar comenta o mundo através de gráficos, cartazes e afins...
terça-feira, 25 de fevereiro de 2025
sexta-feira, 23 de agosto de 2024
35 anos da «Cadeia Báltica» («Baltic Way»)
Foi precisamente há trinta e cinco anos (23 de Agosto de 1989) que os movimentos independentistas da Lituânia, da Letónia e da Estónia — à data, repúblicas da União Soviética — organizaram aquela que é uma das mais impressionantes manifestações políticas pacíficas da História mundial. Eu tinha 17 anos e lembro-me bem.
Num tempo em que, sob a Perestroika, a máquina repressiva soviética se esboroava lentamente, uma quantidade impressionante de lituanos, letões e estónios — as estimativas variam entre 1 e 2 milhões de participantes — deram literalmente mãos para formar uma cadeia humana de quase 700 quilómetros de extensão unindo as suas capitais (Vilnius, Riga e Tallinn) como forma de protesto contra a anexação soviética ocorrida então exactamente 50 anos antes, na sequência do Pacto de Não-Agressão Nazi-Soviético.
Há uns meses, o canal de Youtube Flags in Focus organizou um concurso de design de bandeiras tendo como tema os países bálticos. Soube imediatamente que queria participar, e que a minha bandeira seria uma homenagem àquela que ficou conhecida como a «Cadeia Báltica» («Baltic Way» ou «Baltic Chain» em inglês).
À bandeira resultante chamei «Baltic Way 35»:
O azul representa o Mar Báltico que banha os três países.
A linha ondulada amarela representa a prosperidade resultante do realinhamento com o Ocidente e a União Europeia em particular; invoca também o comércio do âmbar, historicamente importante na região báltica durante a Antiguidade e a Idade Média.
O vermelho representa a determinação em recuperar a independência.
A linha ondulada branca com folhas representa o desejo de uma vida em paz, livre dos horrores da opressão russa, representados pela cor negra.
(Em todo o rigor, a bandeira que submeti a concurso — que não ganhei... — não foi exactamente esta; na versão original, a linha ondulada à esquerda era também branca, não havendo qualquer referência a prosperidade ou ao âmbar; apenas o número de “bossas” — três — foi escolhido para corresponder ao número de países.)
Duas coincidências curiosas:
1. Foi só depois de a bandeira estar pronta que reparei numa simbologia numérica escondida no desenho: o número de “bossas” da linha ondulada amarela (3) e o número de folhas na linha ondulada branca (5) formam o número 35, exactamente o número de anos que passaram desde a manifestação de 1989.
2. Foi também só depois de a bandeira estar pronta que descobri que em 2014, por altura dos 25 anos da «Cadeia Báltica», a Lituânia emitiu moedas comemorativas em que um caule com três folhas unia os três países bálticos.
terça-feira, 30 de janeiro de 2024
Dr. K and Mr. Hive | When Boogie-Woogie Buddies Become Basturd Bullies | #pianogate @DrKBoogieWoogie
O meu comentário ao “Pianogate”, o escândalo que envolveu o pianista Brendan Kavanagh (Dr. K) e um grupo de chineses ao serviço de uma televisão chinesa na estação de comboios de Saint Pancras (Londres).
É uma história demasiado longa; o melhor mesmo é ver os vídeos sugeridos mais abaixo.
Vídeos sugeridos:
sábado, 16 de julho de 2016
domingo, 15 de novembro de 2015
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 25 de abril de 2013
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
Art.º 45.º – Direito de reunião e de manifestação
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA
Artigo 45.º
Direito de reunião e de manifestação
1. Os cidadãos têm o direito de se reunir, pacificamente e sem armas, mesmo em lugares abertos ao público, sem necessidade de qualquer autorização.
2. A todos os cidadãos é reconhecido o direito de manifestação.
E eis que diz o Superintendente Magina da Silva, Inspector Nacional da PSP, relativamente às manifestações da Greve Geral de 22 de Março:
«Se soubéssemos o que sabemos hoje, esses grupos não teriam sido autorizados a desfilar. É uma das lições que aprendemos.»
Passar de operacional dos GOE a Superintentente dá nisto: há quem não chegue lá intelectualmente... abre a boca sem a ligar ao cérebro e é o que se vê.