Um gajo sem qualquer formação em design e que nem sequer sabe desenhar comenta o mundo através de gráficos, cartazes e afins...
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
A perfeição só se atinge com a prática...
A lista das motivações para este cartaz seria demasiado extensa para a apresentar aqui: borgesianamente, coincidiria com a própria biografia (em tempo real) de João César das Neves. Mas a mais recente é esta:
Penso que quer dizer «neo-conservadora», não «neo-clássica»...
Eu diria que é ainda pior: é o cruzamento disso (o que já seria mau por si só) com a mentalidade tacanha da caridadezinha cristã: Se não fossem os pobrezinhos, como poderiam os ricos ganhar o Reino dos Céus?! Os pobres existem instrumentalmente, utilitariamente: não como indivíduos em si mesmo, mas como meros peões no caminho dos ricos até à salvação eterna na Glória de Deus Pai...
Quanto ao efeito perverso de serem estes senhores a escreverem os manuais de Economia, 100% de acordo.
Bem, eles lá inventam uns nomes para as suas doutrinas (até já soa a religião, não é?), e eu referi aquela porque se arroga de ciência (e usa de modelos matemáticos complicadíssimos), para depois chegar a uma coisa como Se não houver tempo, nem dinheiro, nem incerteza, se as pessoas contraírem compromissos à nascença para o resto da sua vida sem arrependimentos, então X (a austeridade, por exemplo) vai necessariamente funcionar.
É a doutrina neo-clássica. Seria mais risível se não escrevessem os manuais de Economia para as Faculdades de Economia e de Direito.
ResponderExcluirPenso que quer dizer «neo-conservadora», não «neo-clássica»...
ResponderExcluirEu diria que é ainda pior: é o cruzamento disso (o que já seria mau por si só) com a mentalidade tacanha da caridadezinha cristã: Se não fossem os pobrezinhos, como poderiam os ricos ganhar o Reino dos Céus?! Os pobres existem instrumentalmente, utilitariamente: não como indivíduos em si mesmo, mas como meros peões no caminho dos ricos até à salvação eterna na Glória de Deus Pai...
Quanto ao efeito perverso de serem estes senhores a escreverem os manuais de Economia, 100% de acordo.
Bem, eles lá inventam uns nomes para as suas doutrinas (até já soa a religião, não é?), e eu referi aquela porque se arroga de ciência (e usa de modelos matemáticos complicadíssimos), para depois chegar a uma coisa como Se não houver tempo, nem dinheiro, nem incerteza, se as pessoas contraírem compromissos à nascença para o resto da sua vida sem arrependimentos, então X (a austeridade, por exemplo) vai necessariamente funcionar.
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