Carimbo da farmácia de uns amigos, para uso nos “passaportes” do Caminho Português Interior de Santiago e da Rota da Estrada Nacional 2.
Um gajo sem qualquer formação em design e que nem sequer sabe desenhar comenta o mundo através de gráficos, cartazes e afins...
sexta-feira, 29 de setembro de 2023
domingo, 24 de setembro de 2023
Brasão de Dona Joaninha d’Arc e Sampaio
A Joaninha e o seu irmão gémeo foram deixados numa quinta perto da cidade onde vivemos, quando tinham uns dois meses de vida.
O irmão logo teria um triste destino, provavelmente vítima de uma matilha de cães, mas a Joanhinha encontraria refúgio debaixo de umas silvas e mais tarde num telheiro abandonado e quase em ruínas, onde um labirinto de cepas de videira oferecia alguma protecção contra os cães ameaçadores. (Nós melhoraríamos as suas defesas vedando a entrada do telheiro com alguns metros de rede de galinheiro que encontrámos por ali.)
A Joaninha viveria nesse telheiro 11 dias, durante os quais nós a alimentaríamos regularmente e, aos poucos, ganharíamos a sua confiança. Então, em Julho, conseguimos finalmente resgatá-la. Ela ofereceu resistência simbólica, mas não mais do que isso. E desde então capturou os nossos corações.
O brasão da Joaninha foi inspirada nas cores dela (é uma gata tricolor), no brasão de armas de Joana d’Arc, e na história contada antes.
O mote em latim significa «À falta de melhores presas, até vasos de flores são caçados» — mas isso é uma longa história.